Como fosse simples me
livrar de você
Eu decido
Não quero mais te
escutar
Te ouvir falar
Me ensurdecer
Mas você me aparece nos
sonhos
Nos inimagináveis
pensamentos
E me pego falando
Degustando,
Memorando,
Você.
Te odeio quando penso em
tudo o que és
E te amo
Pensando o quão medíocre
fui
Quando me apaixonei por
um telefone
Ao revés
E vivo no intercambio
Da realidade com a
verdade
Sem saber ao certo
Ao que devo minha
liberdade
Até lembrar do seu jeito
de olhar
De falar
De afirmar com o rosto
O que sabes ser verdade,
Pelas notícias de
jornais.
Da sua curiosidade.
Crueldade!
Me derreto
Em forma de vaidade.
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