segunda-feira, 2 de junho de 2014

Embalo

Aquele amor embalado ao som de xote, da voz do nosso amigo, daquele gingado que só fazia parte da gente mesmo. O amor que se fazia no meio da lapa, com cheiro de cerveja, fumaça e lágrimas. Da inspiração que vem de longe. Da solidão que se sentia de madrugada, sem estar por perto. E a sensação de confusão, e a falta de inspiração quando não dá mais pra jogar pra fora tudo o que se passa. As palavras já se esforçam pra sair e a chama se apaga. Tudo saiu.

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